Foto: Marcos Corrêa/PR
Auxílio emergencial será prorrogado por mais três meses
O governo vai prorrogar o auxílio emergencial aos mais vulneráveis por mais três meses, informou o ministro da Economia, Paulo Guedes. A medida será estendida até outubro, nos mesmos valores de R$ 150 a R$ 375 e com igual alcance em termos de público. Hoje, o auxílio contempla cerca de 39,1 milhões de brasileiros. De acordo com Guedes, a decisão final sobre o número de parcelas será tomada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Cidadania, João Roma, com base em dados mais concretos do Ministério da Saúde sobre o ritmo de vacinação dos brasileiros. A prorrogação do auxílio aos mais vulneráveis é discutida em meio ao temor de uma terceira onda do novo coronavírus no Brasil, com a expectativa pela aceleração da vacinação contra a covid-19. Neste domingo, 14, o Brasil voltou a se aproximar da marca de 2 mil mortes diárias em média pela doença, enquanto apenas 11,7% da população está vacinada com as duas doses. Guedes explicou que a extensão da ajuda a vulneráveis é uma forma de manter a assistência às famílias enquanto a imunização da população contra a covid-19 ainda avança nos Estados e também evita um “vácuo” até o lançamento da nova política social permanente do governo. O auxílio emergencial 2021 está mais restrito que o do ano passado. É pago em quatro parcelas, com valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, dependendo da família, limitado a um benefício por família. São beneficiadas 45,6 milhões de pessoas, 22,6 milhões a menos do que no auxílio emergencial de R$ 600, pago em meados do ano passado (68,2 milhões de pessoas). Só recebe o novo auxílio quem recebeu no ano passado e, portanto, já está inscrito nos cadastros públicos usados para a análise dos pedidos. Quem não faz parte dos cadastros não receberá o benefício, visto que não haverá novos pedidos. Fonte: A Tarde